Quando você acorda,
e vai à minha cama, bem quietinha, e eu finjo que não percebo, você enche meu
coração de uma alegria ancestral, dessas que as fêmeas sentem por seus
filhotes...
Você leva um bonequinho qualquer e fica ali,
quietinha, trocando a roupa dele muitas vezes, tuas pernas sempre trançadas nas
minhas, e sem saber, filha, essas são horas em que você me alcança ‘existencialmente’,
gerando um desses instantes mágicos, em que a gente entende direitinho os
conceitos de pertencimento, força e permanência.
E a gente precisa tanto disso...
É, filha, se tem uma coisa nessa vida que a
gente pode fazer, é escolher a bagagem que se carrega !
2 comentários:
Que lindo e verdadeiro,Solange!!! Fui lendo e relembrando das vezes q meus filhos fazem isto. Hj,minha filha com quase 21 NOS NAO VEM MAIOS PRA MINHA CAMA,MAS MEU FILHOTE DE 8,SEMPRE EST´POR PERTO ME OLHANDO AO ACORDAR E EU FINGINDO DORMIR E OLHANDO-O RSRSR
BJ EM TEU CORAÇÃO
SAUDE PAZ
RO
Deus do céu! Como um post pode mexer tanto com a gente?
Fiquei emocionada, Solange.
Bjs!!!
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