terça-feira, 31 de março de 2009

Origamis

Passamos o final da tarde na casa da Vovó aprendendo a fazer ORIGAMIS.
Entre papeizinhos coloridos e dobraduras vimos surgir pássaros, flores, uma raposa...

Você ficou encantada, dobrou, amassou, esticou... queria mais e mais...
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Eufórica, já no caminho de casa, e levando dentro de uma caixinha que a Vovó preparou, um "kit" para fazer as dobraduras mais tarde, você disse :
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- Mamãe, quero chegar em casa rápido para poder fazer mais "DOBRADIÇAS" !

quarta-feira, 25 de março de 2009

Simples assim.

É só ver alguma coisa bonita, brilhante e colorida que Bebela logo pede para ter um.
Tentando escapar desses pequenos lampejos consumistas, um dia desses soltei :

- Filha, agora a mamãe está sem dinheiro.

Eis que ela, muito rápida, resolveu a questão :

- Não tem problema mamãe, é só ir numa loja e comprar um pouco de dinheiro !

sábado, 21 de março de 2009

- Mamãe, por que só alguns prédios usam vestido ?


perguntou Bebela encantada ao ver um prédio todo coberto com uma tela de segurança azul.






Filha, sua cabeça é livre.
Nela cabem todas as possibilidades. Nela tudo se ajusta.
E é esta sua atitude, contrária a tudo que tenho visto, que me põe a sorrir gratuitamente no meio do dia...

segunda-feira, 16 de março de 2009

Uma questão de interpretação !

Semana passada filha, foi o aniversário do papai.
Estávamos, como sempre, arrumando uma mesa colorida, cheia de bexigas e de docinhos.
Festas são sempre motivo de alegria para você.

Estava quase tudo pronto quando decidi pendurar um cartaz escrito “Parabéns!”.
Ajeitei bem, acertei a posição e colei.
Afastei-me um pouco para conferir o resultado, mas o que vi foram seus olhinhos desapontados olhando para cima :

- Ficou lindo mamãe, mas tem só um probleminha.

- O que foi filha ?

- Você colocou minha letra de ponta cabeça ?

E foi assim que apresentei à você o ponto de exclamação, meu amor...
Um “i” de cabeça para baixo !

sábado, 7 de março de 2009

Nosso jeito de conversar...

Aqui filha, você ainda não dizia nada... mas a gente já se entendia muito...

Eram nossos toques, nossos gestos, que falavam por nós.

Muito antes de você realmente aprender a falar, a gente já conversava, e não era pouco não...

A gente se comunicava através do amor, seus olhos seguiam os meus, suas mãos apertavam as minhas, eu entendia seus sons, seu silêncio, sua agitação, seu calor... tudo isso é fala minha filha, para os ouvidos amorosos de uma mãe...

Março.2005